Mitos sobre o Motor Monzatech.
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Mitos sobre o Motor Monzatech.
Olhas os Brothers GM felizes da vida.
achei essa materia muito interessante espero que gostem.
uma materia curta mas muito informativa.
1982 foi um ano interessante para a indústria automobilística nacional, afinal um dos maiores ícones fora lançado, o Chevrolet Monza. Esta história já foi contada aqui na seção Jovem Senhores, que por sinal está jogada as traças, (prometo passar o espanador brevemente), e por isso não vou falar sobre este carro, mas sim sobre o seu coração.
Conhecido pelos brasileiros como Família II, os motores que chegaram ao Brasil com o Chevrolet Monza se enraizaram de tal forma nas terras tupiniquins que até hoje sobrevivem em outros modelos. Mérito da Chevrolet ou dos mecânicos que adoram trabalhar com motores fáceis de montar e que não necessitam de ferramentas especiais para fazer manutenções corriqueiras?
Podem me chamar de saudosista, de demagogo (afinal, um dia eu escrevi que o motor do Toyota Corolla era antigo, como vai lembrar o Júlio ao ler isto), mas a verdade é que não existe hoje no mercado nacional motor com melhor custo benefício. Fã da Chevrolet? Admito que sou, porém são 140 cavalos, com metade das válvulas dos concorrentes, com resistência comprovada pelos taxistas e com “consumo baixo”.
Há alguns anos atrás, o motor GM Família II era tido como uma unidade ultrapassada e sedenta por combustível fresco nas suas diversas composições. Os japoneses ajudaram muito lançando carros que tinham o mesmo porte dos modelos da GM, porém com consumo comparáveis a modelos 1.0, aumentando a visão do mercado sobre a deficiência dos motores Familia II.
O mercado deu uma ajudinha a Chevrolet quando fez o motor flexível virar padrão, e os japoneses que faziam festa por conseguirem marcas de consumo invejáveis, passaram a ser fabricantes de motores comuns. Alias, vamos falar a verdade, o novo Corolla é uma excessão a frase citada acima, mas o Civic, que outrora fazia médias de consumo invejáveis, hoje faz 5,5 km/l de alcool.
Dizem que um bom termômetro para medir a qualidade de uma marca é olhar a fila de taxis nas ruas das cidades. Entre 10 carros parados na fila, 11 são Chevrolet. Grande parte utiliza motores Familia I, como Classic e Meriva, mas há um número muito grande de Zafira, Vectra e Astra Sedan.
O motivo para tal hegemonia da Chevrolet entre os “carros de praça” fica fácil de explicar quando lembramos que o motor que equipa estes carros é conhecido pelo excelente torque em baixa rotação, característica salutar quando estamos falando de “anda-para, anda-para”, e pela baixa manutenção que requerem. Quando o carro tem um problema, o mecânico amigo do vizinho, que já teve um Monza, resolve.
O segredo esta na simplicidade. Cabeçote com “apenas” 8 válvulas é ruim para o desempenho de um motor? Depende do ponto de vista. É lógico que como entusiasta, gostaria de ver este motor com um cabeçote 16 válvulas, com comando váriável, admissão variável e cerca de 160 cavalos, mas a verdade é que são 140 cavalos, com cabeçote de 8 válvulas, e contra fatos não há argumentos.
Outro ponto que deve ser destacado é o consumo atual destes motores. Há 5 anos atrás, eram motores que consumiam muito, pois consumo para o mercado nacional não é o quanto seu carro pode rodar com um tanque de combustível, mas sim, o quanto ele roda mais do que o do seu amigo.
Os fãs da Chevrolet foram sacaneados pelos amigos que possuíam modelos mais econômicos por anos, mas agora compare os números nos comparativos das revistas e vejam que o GM Família II não é um peixe fora da agua, ou um ajudante do cartel dos postos de gasolina disfarçado de carro.
A revista Quatro Rodas de Janeiro de 2010 trouxe um comparativo entre modelos médios onde citou de maneira perfeita o que penso sobre os motores GM Familia II atualmente. A citação abaixo é sobre o Chevrolet Astra, que competiu com modelos como Ford Focus, Volkswagen Golf, Citroen C4, Fiat Stilo, entre outros que são teoricamente mais modernos do que o velho e bom Astra.
A construção é sólida e o rodar é macio, sobretudo na estrada, de giro baixo, aproveitando o câmbio de relações longas. O motor 2.0 dá a sensação de poder escalar paredes, anda bem mesmo se estiver na marcha errada. Muitas vezes nós criticamos a concepção antiga desse motor Família II, que chegou ao Brasil no Monza. Mas isso deixa de ser problema quando ele consegue igualar ou superar os modernos motores 1.6 16V dos rivais em preço, desempenho, consumo e emissões
Não vou ficar com muitas delongas após esta afirmação acima. Como diria o finado Raul Seixas, “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, e por isso se eu falei mal sobre o motor “Monzatech” em alguns textos encontrados nesse site, me permitam mudar opinião.
FONTE
achei essa materia muito interessante espero que gostem.
uma materia curta mas muito informativa.
1982 foi um ano interessante para a indústria automobilística nacional, afinal um dos maiores ícones fora lançado, o Chevrolet Monza. Esta história já foi contada aqui na seção Jovem Senhores, que por sinal está jogada as traças, (prometo passar o espanador brevemente), e por isso não vou falar sobre este carro, mas sim sobre o seu coração.
Conhecido pelos brasileiros como Família II, os motores que chegaram ao Brasil com o Chevrolet Monza se enraizaram de tal forma nas terras tupiniquins que até hoje sobrevivem em outros modelos. Mérito da Chevrolet ou dos mecânicos que adoram trabalhar com motores fáceis de montar e que não necessitam de ferramentas especiais para fazer manutenções corriqueiras?
Podem me chamar de saudosista, de demagogo (afinal, um dia eu escrevi que o motor do Toyota Corolla era antigo, como vai lembrar o Júlio ao ler isto), mas a verdade é que não existe hoje no mercado nacional motor com melhor custo benefício. Fã da Chevrolet? Admito que sou, porém são 140 cavalos, com metade das válvulas dos concorrentes, com resistência comprovada pelos taxistas e com “consumo baixo”.
Há alguns anos atrás, o motor GM Família II era tido como uma unidade ultrapassada e sedenta por combustível fresco nas suas diversas composições. Os japoneses ajudaram muito lançando carros que tinham o mesmo porte dos modelos da GM, porém com consumo comparáveis a modelos 1.0, aumentando a visão do mercado sobre a deficiência dos motores Familia II.
O mercado deu uma ajudinha a Chevrolet quando fez o motor flexível virar padrão, e os japoneses que faziam festa por conseguirem marcas de consumo invejáveis, passaram a ser fabricantes de motores comuns. Alias, vamos falar a verdade, o novo Corolla é uma excessão a frase citada acima, mas o Civic, que outrora fazia médias de consumo invejáveis, hoje faz 5,5 km/l de alcool.
Dizem que um bom termômetro para medir a qualidade de uma marca é olhar a fila de taxis nas ruas das cidades. Entre 10 carros parados na fila, 11 são Chevrolet. Grande parte utiliza motores Familia I, como Classic e Meriva, mas há um número muito grande de Zafira, Vectra e Astra Sedan.
O motivo para tal hegemonia da Chevrolet entre os “carros de praça” fica fácil de explicar quando lembramos que o motor que equipa estes carros é conhecido pelo excelente torque em baixa rotação, característica salutar quando estamos falando de “anda-para, anda-para”, e pela baixa manutenção que requerem. Quando o carro tem um problema, o mecânico amigo do vizinho, que já teve um Monza, resolve.
O segredo esta na simplicidade. Cabeçote com “apenas” 8 válvulas é ruim para o desempenho de um motor? Depende do ponto de vista. É lógico que como entusiasta, gostaria de ver este motor com um cabeçote 16 válvulas, com comando váriável, admissão variável e cerca de 160 cavalos, mas a verdade é que são 140 cavalos, com cabeçote de 8 válvulas, e contra fatos não há argumentos.
Outro ponto que deve ser destacado é o consumo atual destes motores. Há 5 anos atrás, eram motores que consumiam muito, pois consumo para o mercado nacional não é o quanto seu carro pode rodar com um tanque de combustível, mas sim, o quanto ele roda mais do que o do seu amigo.
Os fãs da Chevrolet foram sacaneados pelos amigos que possuíam modelos mais econômicos por anos, mas agora compare os números nos comparativos das revistas e vejam que o GM Família II não é um peixe fora da agua, ou um ajudante do cartel dos postos de gasolina disfarçado de carro.
A revista Quatro Rodas de Janeiro de 2010 trouxe um comparativo entre modelos médios onde citou de maneira perfeita o que penso sobre os motores GM Familia II atualmente. A citação abaixo é sobre o Chevrolet Astra, que competiu com modelos como Ford Focus, Volkswagen Golf, Citroen C4, Fiat Stilo, entre outros que são teoricamente mais modernos do que o velho e bom Astra.
A construção é sólida e o rodar é macio, sobretudo na estrada, de giro baixo, aproveitando o câmbio de relações longas. O motor 2.0 dá a sensação de poder escalar paredes, anda bem mesmo se estiver na marcha errada. Muitas vezes nós criticamos a concepção antiga desse motor Família II, que chegou ao Brasil no Monza. Mas isso deixa de ser problema quando ele consegue igualar ou superar os modernos motores 1.6 16V dos rivais em preço, desempenho, consumo e emissões
Não vou ficar com muitas delongas após esta afirmação acima. Como diria o finado Raul Seixas, “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, e por isso se eu falei mal sobre o motor “Monzatech” em alguns textos encontrados nesse site, me permitam mudar opinião.
FONTE
Colecionador- Admin + V6
- Mensagens : 1253
Data de inscrição : 21/03/2011
Idade : 34
Re: Mitos sobre o Motor Monzatech.
As fotos ai filho
So tinha essas na
materia.
So tinha essas na
materia.
Colecionador- Admin + V6
- Mensagens : 1253
Data de inscrição : 21/03/2011
Idade : 34
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